O mapeamento aéreo com drones, realizado de forma detalhada e mais precisa em função da tecnologia que utiliza, é fundamental para a elaboração de plantas e cartas topográficas de um terreno.
Para que se consiga entender quais tipos de carta e plantas é possível gerar, é preciso incialmente entender do que se tratam esses elementos cartográficos.
Carta geográfica
Carta é a representação, em escala, sobre um plano dos acidentes naturais e artificiais da superfície terrestre de forma mensurável, mostrando suas posições planimétricas e altimétricas. A posição altimétrica ou relevo é normalmente determinada por curvas de nível, com as cotas referidas ao nível do mar. (https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Carta_topográfica)
É importante destacar que as cartas topográficas não são mapas. Enquanto eles representam espaços terrestre bem definidos, como cidades, estados, por exemplo, onde os limites são físicos ou políticos; os limites de uma carta são matemáticos, geralmente meridianos e paralelos, sem contar que elas são elaboradas a partir da aerofotogrametria, que podem ser feitas com a ajuda de drones.
A planta, por sua vez, é um tipo de carta que permite representação em escala grande de uma área muito limitada, portanto, com maior quantidade de detalhes.
Esses elementos da cartografia são importantes e necessários para diversos fins, sendo usados por áreas como construção civil, urbanismo, oceanografia, geologia, entre outras.
Tipos de plantas e cartas topográficas
O levantamento topográfico de um terreno define uma representação planimétrica ou altimétrica, seja ela em carta ou planta, dos pontos notáveis assim como dos acidentes geográficos e outros pormenores de relevo do espaço que está sendo analisado.
De acordo com a ABNT (1994, p3), o levantamento topográfico altimétrico ou nivelamento é definido por: “levantamento que objetiva, exclusivamente, a determinação das alturas relativas a uma superfície de referência dos pontos de apoio e/ou dos pontos de detalhe, pressupondo-se o conhecimento de suas posições planimétricas, visando a representação altimétrica da superfície levantada.”
Mapeamento aéreo
O mapeamento aéreo, necessário para a coleta de informações sobre o terreno, sendo esses dados imprescindívei para a elaboração da planta e da carta geográfica, pode ser feito por drone e Veículo Aéreo Não Tripulado (VANTs).
Essa tem se tornado uma opção cada vez mais procurada por empresas, construtoras, Poder Público, indústrias e até agricultores.
Utilizando a técnica aerofotogrametria, o mapeamento aéreo é a cobertura aerofotogramétrica feita por drones com o objetivo de mapear uma área, o que permite executar medições precisas utilizando o processamento de fotografias. Esse tipo de serviço, que se destaca pela tecnologia utilizada e detalhamento que apresenta é oferecido pela Ortopixel.
A empresa conta com o trabalho de geógrafos, urbanistas, arquitetos, engenheiros, termógrafos – especialistas em Cartografia, Fotogrametria, Termografia e nas mais diversas tecnologias de coleta, processamento e análises de dados com referência geográfica.
Vantagens do mapeamento aéreo
Entre os benefícios que são possíveis registar com o mapeamento aéreo estão a produtividade, já que um drone é capaz de fazer um trabalho demorado e custoso de forma rápida e precisa. O detalhamento que pode ser alcançado é outro ponto a ser levado em consideração.
Veja abaixo essas e outras vantagens de se usar o mapeamento aéreo com drone:
- Redução de custo: Para o voo do drone é necessário apenas um operador, com isso há uma redução de equipes de campo;
- Detalhamento: Drones fazem voos mais baixos que aviões tripulados, por exemplo, e alcançam imagens cada vez mais próximas;
- Sobrevoar abaixo das nuvens: Por fazer voos mais baixos, com o drone é possível sobrevoar abaixo das nuvens permitindo o mapeamento em regiões úmidas e em diferentes épocas do ano;
- Rapidez: Se comparado com a topografia, por exemplo, um serviço programado para duas semanas pode facilmente ser realizado em um dia com o uso de um drone.