Em situações de risco iminente ou quando um desastre natural já aconteceu, a realização de um mapeamento de áreas de risco com um drone pode ser a saída para evitar mais perdas materiais e também de vidas humanas. Isso porque o equipamento é capaz monitorar esses dois cenários de forma rápida e precisa, o que é crucial para a preservação daqueles que estão correndo risco ou precisam de resgate, por exemplo.
Empresas, indústrias, prefeituras e governos estaduais e federais são alguns exemplos de órgãos e instituições que optaram pelo uso de drone para mapeamento de áreas de risco, como barragens, terrenos invadidos em encostas ou margens de rio, conseguindo, dessa forma, manter essas regiões mapeadas e mais seguras.
Como o drone pode ser útil em desastres naturais
Por conseguir chegar de forma rápida a lugares de difícil acesso, o drone pode ser utilizado em desastres naturais como furacões e desmoronamento, por exemplo, identificando e mapeando as áreas mais afetadas, possíveis vítimas, ações que precisam ser tomadas emergencialmente, entre outras possibilidades.
Em 2018, após a passagem do Furação Florence nos Estados Unidos, a empresa CyPhy Works apresentou um drone acorrentado que consegue ficar durante dias no ar, fornecendo uma rede de comunicação para ajudar em locais onde um desastre natural destrói as linhas de telefone e internet.
A corrente serve para que o operador possa se concentrar na coleta de dados da missão ao invés de se preocupar em navegar o aparelho, que é feito de material militar capaz de suportar os fortes ventos que assolam uma região após a passagem de um furacão.
Como o drone pode ser útil no mapeamento de áreas de risco
Nas áreas de risco, os drones têm papel fundamental para a prevenção de desastres como alagamentos, rompimento de barragens, desmoronamento, invasões, entre outros. Da mesma forma que podem monitorar áreas de difícil acesso, podem também, por exemplo:
- Mapear e identificar fissuras e outros problemas na estrutura de barragens;
- Por meio do georreferenciamento local, podem verificar o deslocamento da lama e rejeitos pela alteração do relevo;
- Acompanhamento de áreas alagadas por inundações;
- Acompanhamento de áreas com possibilidade de invasão e também controle de espaços já invadidos para evitar que novas construções irregulares sejam construídas;
- Acesso a imóveis fechados onde não é possível vistoriar possíveis focos do mosquito que transmite a dengue.
Uso de drone no Poder Público.
A Prefeitura de São José dos Campos é exemplo de como o Poder Público está utilizando os drones a favor da população. A cidade está adquirindo três equipamentos para ajudar na área de Segurança Pública e na Defesa Civil.
A Guarda Civil Municipal (GCM) usará seu drone para fazer o monitoramento de áreas com grande concentração de pessoas, em eventos como as festas de aniversário da cidade, por exemplo.
Também será útil como apoio em patrulhamento. Segundo a administração municipal, o drone vai contribuir na preservação de locais de ocorrências por meio da vistoria de perímetro, orientando a movimentação dos guardas na identificação de suspeitos e nos obstáculos a serem vencidos. A aeronave chega antes no local da ocorrência e serve para orientar toda a operação.
Já a Defesa Civil vai usar o seu aparelho para o gerenciamento e monitoramento de áreas de risco, vistorias em locais de difícil acesso e também para obter uma visualização mais ampla nos casos de desastres naturais
Vantagens do uso de drones em áreas de risco
De acordo com a Ortopixel, que oferece todas as orientações e serviços necessários para o uso de drones em áreas de risco, as aeronaves não tripuladas são alternativas mais baratas e eficientes para monitoras áreas onde ocorreu um desastre natural ou que apresentam algum tipo de risco. Isso porque eles conseguem voar em trechos não acessíveis a helicópteros, custam menos do que uma operação desse tipo feita com um veículo tripulado e fazem o mesmo serviço.
A Ortopixel conta com o trabalho de geógrafos, urbanistas, arquitetos, engenheiros, termógrafos – especialistas em Cartografia, Fotogrametria, Termografia e nas mais diversas tecnologias de coleta, processamento e análises de dados com referência geográfica.