Acompanhado dos inúmeros desafios, o mapeamento de estradas é muito parecido com a execução de um mapeamento clássico com drones. No decorrer deste artigo, abordaremos as principais etapas e os cuidados necessários ao mapeamento de estradas com drones.
A princípio, um planejamento bem estruturado norteia qualquer projeto. Portanto, fazer um planejamento de voo no mapeamento de estradas é um importante começo para garantia do sucesso ao realizar o mapeamento de estradas, de maneira a mapear e dirimir possíveis duvidas e erros no trajeto. Muitos especialistas consideram o planejamento de voo a etapa principal e decisiva quando o assunto é mapeamento com drone.
Características da área mapeada por drones
Posterior ao planejamento e não menos importante é a definição da área a ser mapeada com as suas respectivas características, a ser informada pela empresa contratante.
Para tanto, algumas observações são necessárias já na fase de planejamento:
– definição do GSD de acordo com a necessidade do cliente;
– o mais adequado para a largura da faixa lateral que será mapeada é de 150 metros para cada lado, partindo-se do eixo da rodovia;
– avalie a área a ser mapeada;
– a área determinada para ser mapeada deve ser cuidadosamente analisada;
– realize a delimitação da área e calcule o tamanho que a mesma apresenta.
Particularidades de drones em áreas mapeadas
Dessa forma, analisar e delimitar a área é crucial para a identificação das características da estrada a ser mapeada. A partir da identificação do tamanho da área que será mapeada, é possível diagnosticar a viabilidade do levantamento desse ambiente estabelecendo a quantidade de voos necessários ao mapeamento. Vale destacar que as peculiaridades do sensor e a autonomia de voo são particulares a cada drone.
Assim, quanto mais íntimo das características do drone que utilizará para o mapeamento, bem como do tamanho da área a ser mapeada e o GSD desejado, mais fácil será determinar a quantidade de voos necessários.
É imprescindível analisar as propriedades topográficas da área que será mapeada. A partir dessa análise, é razoável definir o número de pontos de controle que utilizaremos. Se a área possuir uma topografia acidentada, é fundamental locar mais pontos de controle neste espaço.
Todavia, estando em campo, priorize a quantidade de pontos de controle obtidos. Preferencialmente, é infinitamente melhor permanecer alguns minutos a mais em campo e adquirir mais pontos de controle e de checagem, a ter de fazer o mapeamento de estradas repetidamente em razão do georreferenciamento não ter ficado bom.
Nesse sentido, analisar as condições climáticas no momento do voo é um zelo essencial que o especialista em drones precisa ter. Verificar criteriosamente se o dia estará nublado, chuvoso, ensolarado, assim como a velocidade do vento determinará bom êxito na trajetória do voo. Utilizar o Wind é uma excelente recomendação para analisar as condições climáticas no momento do voo.
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Outro aspecto fundamental para o projeto fluir da melhor forma possível consiste na criação do plano de voo para o mapeamento de estradas. As informações obtidas na hora de realizar a análise da área que será mapeada servirão de embasamento para a elaboração de um plano de voo de sucesso. Então, a verificação cuidadosa da área a ser mapeada em consonância com as condições climáticas, fará o plano de voo ser o mais apropriado para cada realidade de área.
Quais os cuidados necessários para mapeamento de estradas
Ao realizar um mapeamento de estradas é importante que você utilize um aplicativo de plano de voo, pois, além disso, o mesmo fará o controle do voo em si. Quem trabalha recentemente no universo de mapeamento de estradas, tende a executar o voo manual, mas ao utilizar este formato, o profissional corre um sério risco de conviver com dificuldades no processamento de dados. O voo no modo automático, apenas com acompanhamento, é a opção mais segura para entregar projetos dessa natureza.
A recomendação no mapeamento de estradas é de locar um par de pontos de controle a cada 1 km. Sob o mesmo ponto de vista, os pontos de controle precisam ser distribuídos homogeneamente ao longo da área que será mapeada.
Outro ponto de atenção por parte do especialista é executar o rastreamento de alguns pontos de verificação. Estes pontos devem ser elementos naturais ou artificiais pertencentes à área que será levantada, a exemplos de postes, árvores e cantos de muro.
Enfim, quanto maior for a quantidade de pontos de controle, mais chances de entregar um projeto de excelência. Eventualmente, é efetivo obter coordenadas de pontos de controle extras quando estiver em campo.
Durante o processamento das imagens originadas pelo mapeamento com drones é possível entregar diferentes produtos fotogramétricos, transformando os dados relevantes em aplicação direcionada ao que será utilizado.
Por fim, na etapa do mapeamento de estradas serão entregues produtos finais levantados a partir do voo fotogramétrico ao seu cliente. Guarde sempre um backup dos produtos finais gerados, bem como de todo projeto.
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