Antes de iniciar voos de drone, o piloto que comandará o equipamento de forma remota deve ter um planejamento em mãos, que inclui conhecer o manual de operações da aeronave, saber como ela funciona de fato e também as condições climáticas daquele dia a fim de que se tenha segurança em todo o trajeto.
Dias ensolarados e sem fortes rajadas de vento configuram o clima ideal para voos com drones, mas é possível utilizar o equipamento também em dias nublados, por exemplo, ou com condições não tão ideais.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação (Anac), que regula o uso de drones no Brasil, nessas situações, é preciso tomar alguns cuidados para não comprometer a segurança da operação e evitar a danificação do equipamento e, principalmente, o risco de colisão com objetos, pessoas e aeronaves.
Dias ensolarados para voos de drone
Como já foi dito acima, os dias ensolarados são os mais recomendados para voo de drones que farão o mapeamento aéreo de um terreno, mas é preciso se atentar ao horário exato em que será feito o trajeto. Isso porque a posição do sol forma sombras que podem afetar o registro de imagens, realizado sempre na vertical. A ideia é que o voo não aconteça muito cedo nem muito tarde, dando preferência para o final da manhã.
Chuva para voos de drone
Ainda segundo a Anac, o tempo chuvoso impede o voo de grande parte dos drones fabricados atualmente, podendo causar a inutilização do equipamento, já que a maioria não é impermeável ou resistente à água. O tempo chuvoso pode também comprometer a captação de imagens, pois reduz o contraste necessário para a câmera discernir o movimento, além de reduzir a visualização da câmera frontal.
Outro perigo que pode ser enfrentado é a dificuldade de visualização do drone seja por um observador/piloto remoto ou por outra aeronave.
Rajadas de vento para voos de drone
Em regiões em que ventos mais fortes são frequentes, o voo de drones pode se tornar perigoso, já que a correção na pilotagem pode não ser suficiente para garantir a segurança da operação. É importante lembrar que cada equipamento tem uma tolerância a ventos fortes, que é informada pelo fabricante.
A Anac aponta que, caso a velocidade do vento ultrapasse 15kt (aproximadamente 32 km/h), o piloto remoto poderá enfrentar dificuldades para controlar a navegação do equipamento, podendo ocasionar risco de colisão com pessoas, aeronaves ou obstáculos.
Nevoeiro
Restrições de visibilidade, como nevoeiros, podem impedir que o piloto remoto mantenha o contato visual direto com o drone. A orientação é que o voo seja suspenso nessas condições, isso porque a visualização só seria possível com o uso de lentes e outros itens específicos.
Voo noturno
A ausência de luz do dia pode prejudicar também a manutenção da condição de visualização do drone. Por conta disso, é recomendado que operador remoto dê preferência às operações enquanto há luz natural, evitando voos no período noturno.
Orientações
A Ortopixel, que presta serviços de aerofotogrametria utilizando os Veículos Aéreos não Tripulados (Vants) e drones, oferece também orientações sobre o uso desses equipamentos, principais áreas de atuação e ainda a melhor forma de utilização para que o mapeamento de grandes áreas seja feito da maneira mais precisa e detalhada possível.
A empresa conta com o trabalho de geógrafos, urbanistas, arquitetos, engenheiros, termógrafos – especialistas em Cartografia, Fotogrametria, Termografia e nas mais diversas tecnologias de coleta, processamento e análises de dados com referência geográfica.