Desde que o Modelo Digital de Terreno (MDT) passou a ser feito por drones, o mapeamento de terrenos ganhou uma eficiência nunca vista antes. Essa técnica é fundamental para obter a representação precisa do objeto de levantamento e pode servir a diversos setores da economia.
O levantamento topográfico com drones, graças as tecnologias que podem ser embarcadas neste tipo de Vant (veículo aéreo não tripulado), possibilita desenvolver mapeamentos que produzem dados extremamente detalhados, acurados e fidedignos em relação a área de interesse (exemplo: níveis e elevações do terreno).
Daí a importância do MDT gerado pelos drones, que é possível através da triangulação dos pontos expostos do terreno e da classificação de elementos de superfície. Isso pode ser feito de modo bidimensional (mapas) ou no formato 3D (malha triangular irregular – malha TIN).
De acordo com o geógrafo e professor Peter Burrough, o MDT pode ser definido como “uma representação matemática da distribuição espacial da característica de um fenômeno vinculada a uma superfície real”. Entre os principais produtos que o MDT gera estão:
- Apresentação tridimensional (em combinação com outras variáveis);
- Análise de variáveis geofísicas e geoquímicas;
- Elaboração de mapas de declividade e exposição para apoio à análise de geomorfologia e erodibilidade;
- Armazenamento de dados de altimetria para mapas topográficos;
- Análises de corte e aterro para projeto de estradas e barragens.
MDT e drones: onde utilizar?
O MDT produzido por drones pode ser aplicado em projetos voltados a diversos setores da economia: agricultura, Construção Civil, Meio Ambiente, Mineração, Urbanismo, Indústria e Arquitetura, entre outros.
A partir deste casamento perfeito entre MDT e drones é possível calcular volumes e áreas, desenhar perfis e seções transversais, produzir imagens sombreadas ou em níveis de cinza, gerar mapas de declividade e exposição, elaborar fatiamentos em intervalos desejados e perspectivas tridimensionais.
MDT e drones: como funciona
Você sabia que o MDT gerado com drones pode ser dividido em dois estágios? No primeiro é gerado o Modelo Digital de Superfície (MDS), um produto mais completo no qual são representados todos os objetos localizados acime do solo (árvores, prédios, pessoas, etc.), e que será melhor explicado em nosso próximo artigo aqui no blog da Ortopixel.
Uma vez gerado o MDT, um processo de filtragem é realizado no intuito de remover os objetos situados acima do solo. A superfície, por sua vez, acaba reconstituída através do processo conhecido como interpolação (método que permite construir um novo conjunto de dados a partir de um conjunto discreto de dados pontuais previamente conhecidos) dos pontos.
Principal diferença entre MDT e MDS
Embora muita gente ainda imagine que MDT e MDS são o mesmo serviço, a verdade é que estes produtos têm uma diferença substancial: enquanto o MDT detalha especificamente o terreno analisado, o MDS abrange também a influência de fatores externos como vegetação e edificações.
E depois de gerar o MDT?
Depois que o MDT for gerado pelos drones, fica mais simples a tarefa de calcular através da nuvem de pontos produzida ou mesmo extrair as curvas de nível, que como já vimos recentemente contribuem para a elaboração de mapas topográficos voltados a uma captação mais eficiente quanto ao desnível de um determinado terreno.
Você sabia?
Quando se trata de um levantamento topográfico planialtimétrico com drones, o MDT é gerado com base na classificação da Nuvem de Pontos. Da mesma forma, as Curvas de Nível são constituídas levando em consideração os aspectos do terreno.
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